Síntese avaliativa dos encontros realizados em 2018 - SCFV Crianças e Adolescentes

DATA: 27 de abril 2018

Houve uma explanação sobre a assistência social, e o sobre o SCFVCA (conceito, metodologia e atribuições). Foram apresentados questionamentos sobre a inserção e o atendimento à pessoa com deficiência com a menção de algumas ocorrências e necessidade de capacitação. Divididos em subgrupos discutiram aspectos sobre o desenvolvimento do serviço, as dificuldades, necessidades e conquistas e o planejamento com o CRAS. Também foram levantados alguns temas/questões para serem trabalhados/aprofundados. Dentre esses a necessidade de divulgação do serviço junto as famílias, escola e comunidade; desafios da inclusão da pessoa com deficiência; Organização/composição dos grupos – por faixa etária e por maturidade e o atendimento do adolescente; troca de experiências entre os serviços e as dificuldades de diagnósticos relacionados à saúde mental de crianças e adolescentes.

29 /06/ 2018

MESA REDONDA: Enfrentamento no dia a dia da inclusão do PCD Com a participação de profissionais da rede socioassistencial (Regina Helena Hanna - Educação), Viviane (APAE e CMPCD), Karla Macedo (psicóloga), Roberta Pucci (CREAS). Debateu-se sobre as questões relativas à pessoa com deficiência. Evento organizado pela Comissão composta por Karina, Carmen, Cristina, Priscila, Luzia, Jane, Rosalina.

27/07/2018

Temática CRITÉRIOS DE INSERÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS USUÁRIOS. Houve a apresentação realizada pelos CRAS seguida de debate e esclarecimentos de dúvidas. Foram subdivididos em grupos com a tarefa de pensar “No dia a dia, quais são os desafios e as estratégias utilizadas para o desenvolvimento das atividades, considerando a diversidade do público?”

31/08/2018

Oficina “LGBTQI” – com Bruno Pereira – (Assistente Social TJ Guariba) conversou-se sobre preconceitos, conceitos e atitudes dentro da temática.

20/09/2017

Roda Conversa com o tema: Perspectiva do atendimento de adolescentes no SCFV. Neste foi abordado questões do serviço envolvendo a inserção e o trabalho com adolescente. Comissão organizadora Cidinha, Sulia, Lisandra, Paula, Alba, Irene, Rosalina.

6 e 7 /12/2018

Oficina - “Trabalho social com famílias no SUAS” com as facilitadoras Abigail Torres e Estela Ferreira. Trabalhou-se aspectos relativos à Segurança de Convivência prevista na politica de Assistência Social.

AVALIAÇÃO DOS ENCONTROS

CONHECIMENTO/ESCLARECIMENTO

Questão norteadora pertinente

Agregou conhecimento – destaque para o encontro realizado no formato de roda de conversa com a ressalva do Professor Galo em relação ao domínio do assunto e abordagem do tema “foi o melhor do ano”

Propiciou informação.

Debate e articulação.

CONHECIMENTO DOS SERVIÇOS

Propiciou conhecimento dos coletivos de outras regiões

Possibilitou a troca de experiências entre os profissionais dos serviços das outras regiões.

Mediação/Facilitadores dos Encontros

Condução muito rígida e intimidadora, necessário mais calma e diálogos e permitir mais espaços de escuta.

Equipe de Monitoramento e a Gestão poderiam estar mais abertos a escutar sem estar na defensiva pensar no que é cobrado e o que é oferecido.

Organização das falas de maneira mais igualitária.

Melhorar tempo, dinâmica e intervalo.

Prever mais tempo para debate para aprofundamento e encaminhamentos.

Grupos com menos pessoas ficou interessante

METODOLOGIA

Realizar mais mesas redondas, oficinas práticas entre os SCFV e encontros de trocas de atividades regionalizados nos CRAS.

Possibilitar a discussão das vivências

PARTICIPAÇÃO DO ADOLESCENTES - dialogar com adolescentes sobre qual é a perspectiva dele para o atendimento do SCFV.

Indicação de livros, textos, artigos sobre metodologia do trabalho social com crianças e adolescentes.

Introduzir dinâmicas que privilegiem as experiências em grupo

TRABALHADORES/FORMAÇÕES/CAPACITAÇÕES

Preparação dos profissionais do CRAS e dos serviços sobre o trabalho com as famílias – superação de Conflitos.

Sensibilização para profissionais de temas pertinentes e questões críticas levantadas em conjunto com as diretrizes do SCFV.

Formações referentes as questões que envolvem a saúde como TDH, PDC, dentre outros para abordagem sobre como lidar com usuários com transtornos mentais.

Sugestões

Fazer uma prévia escrita dos temas norteadores de cada serviço

Incluir tema novos: NIS (cadastro, ausência);

Instrumental de inserção de usuários (qual medida de proteção);

Conversar melhor sobre a meta de 50/dia e sobre a Formação de grupos por faixa etária e por maturidade.

Participação das técnicas de referência, mas destacaram a disposição do CRAS de tomar parte das causas, de entender as dificuldades.

Síntese avaliativa dos encontros realizados em 2018 - SCFV Adultos e Idosos

20/04/18: Apresentação de cada um dos SCFV

Neste encontro suscitou-se questões referentes ao desafio de cumprir a meta: 50 usuários/dia devido questões de transporte, formação dos grupos e frequência no serviço e a equipe reduzida dos Centros de Referência da Assistência Social para fazer a inserção e acompanhamento dos usuários. Também apontaram dificuldades na identificação de PCD, Alzheimer e esquizofrenia (laudos) e a inserção deste público no serviço, havendo questionamentos se seriam publico do SCFVI. Também apontaram a ausência de Supervisão Técnica, no que o gestor apresentou a proposta de construção do Plano Municipal de Educação Permanente para os trabalhadores do SUAS. Proposta de reserva das sextas-feiras para planejamento e formação com os CRAS.

10/08/18: Apresentação dos critérios de inserção no serviço pelos técnicos de referência e do perfil dos usuários dos SCFV.

As apresentações reafirmaram algumas questões do primeiro encontro como:  importância da capacitação/formação; do transporte como acesso ao serviço avançando na proposta de apresentar essa demanda ao COMUPI por meio de uma comissão dos Serviços; do RH insuficiente nos CRAS com a ressalva de que se não houvesse o compromisso e responsabilidade das equipes dos CRAS os prejuízos seriam maiores.

E também possibilitou o esclarecimento de outras tais como: o entendimento de que a demanda de Saúde especialmente a mental não se configura como público da Assistência Social, necessitando de articulação, nem sempre os critérios de inserção nos serviços são equivalentes em todos os CRAS, pois dependem da realidade das regiões, e ainda a necessidade discussão sobre os agendamentos no CADÚnico para a inserção do BPC e por último uma aproximação e articulação com os serviços de PSE e serviço no Domicílio – PSB.

SÍNTESE AVALIAÇÃO DOS ENCONTROS SCFVI

Dias 20/04 e 10/08

CONHECIMENTO/ESCLARECIMENTO

• Mais informação
• Entendimento sobre o serviço, sobre o público prioritário e o perfil dos usuários
• Maior conhecimento

ARTICULAÇÃO ENTRE OS SERVIÇOS

• Houve a interação e integração entre os serviços
• Propiciou conhecimento dos coletivos de outras regiões
• Possibilitou a troca de experiências com os serviços das outras regiões

TRABALHADORES DO SERVIÇO

• Positiva a participação de toda a equipe no encontro
• Retomar a formação da equipe – novos integrantes
• Trazer profissionais, talvez integrantes das próprias equipes para as formações.

RECONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO/ESPAÇO DE DISCUSSÃO E ALINHAMENTOS

• Reunião é essencial para interação e integração dos SCFV
• Importantes os momentos de discussão com o Monitoramento (retorno dos encontros trimestrais)
• Reuniões bimestrais geraram troca de experiências entre os núcleos

MELHORAR

• Administração tempo e começar no horário
• Focar no tema
• A estratégia para participação dos trabalhadores nível médio e fundamental (sugerir e opinar)
• O convite para reunião deve ser antecipado

SUGESTÕES

• Maior tempo de discussão nos grupos e para sanar as dúvidas
• Retomar a discussão sobre atribuições no serviço
• Criar grupo de whatsapp para socializar informações.
• Retomar a discussão sobre politicas de saúde (doenças e deficiências)
• Buscar assuntos junto aos serviços

Publicações importantes!

Aqui disponibilizamos para consulta algumas publicações que são de extrema valia para orientação quanto aos fundamentos e à execução do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, tanto para crianças e adolescentes quanto para adultos e idosos:

Orientações Técnicas sobre o SCFV para crianças 6 a 15 anos

Orientações Técnicas - SCFV para pessoas idosas

Perguntas Frequentes - SCFV

Reordenamento Institucional da Política de Assistência Social do Município de Franca

Não deixe de conferir e compartilhar com a sua equipe!

Apresentação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) em Franca

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos integra a Proteção Social Básica do SUAS e está regulamentado pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS nº 109/2009).

É ofertado de forma complementar ao trabalho social com famílias que é realizado por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (PAIF). Possui um caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos usuários, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento das vulnerabilidades sociais.

Os grupos de usuários do SCFV são divididos a partir de ciclos etários, atendendo crianças, adolescentes, adultos e idosos. O trabalho nos grupos é planejado de forma coletiva, contando com a participação ativa do CRAS, através do técnico de referência, dos orientadores sociais, facilitadores de oficinas e dos usuários.

Em Franca, o SCFV é executado indiretamente através das Organizações da Sociedade Civil por meio de termo de colaboração com o Município, que faz a gestão e o repasse recursos financeiros para a sua realização.

REDE SOCIOASSISTENCIAL 2019
SERVIÇO EXECUTADO	ENTIDADE EXECUTORA	META
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de 06 a 17 anos	Instituição Família Cavalheiro Caetano Petráglia	50
	Pastoral do Menor e Família Diocesana de Franca	400
	Escola de Aprendizagem e Cidadania da Guarda Mirim de Franca	50
	Centro Espírita Sebastiana Barbosa Ferreira – CESBF – Casinha do Pão	50
	Fundação Espírita Judas Iscariotes Obras Assistenciais Dr. Ismael Alonso y alonso	50 50
	SUBTOTAL 1	650
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Idosos	Fundação Espírita Judas Iscariotes CCI Nelson de Paula Silveira	50
	Fundação Espírita Judas Iscariotes CCI Rodolfo Ribeiro Villas Boas	50
	Templo Espírita Vicente de Paula	50
	Centro de Integração da Terceira Idade – Lions Clube Franca Sobral	50
	SUBTOTAL 2	200